quinta-feira, dezembro 29, 2011

Sou um barco a velejar,
pode parecer de estrutura magrela madeira rígida,
peculiar, flexível mais forte do que os olhos, sentidos podem ver
barco é a solidão, eu o marinheiro viajante
adentro corajosamente deste mar profundo e eterno,
me separo do porto seguro,
desta viagem solitária que farei
podem invadir piratas, amigos
podem vir náufragos, forte acá estarei,
o sol ilumina e seca a madeira sólida,
o céu, entre mar vão se confundir,
passarei cede, de tanta água navegar,
passarei frio, somente o amanhecer me despertará
vou voar alto pelos sonhos, entre as gaivotas,
mergulharei fundo aos pensamentos com as baleias,
das sereias me permito nos desejos de seu cantar,
mas não deixarei-me cair em alto-mar,
dos tesouros que carrego niguém poderá roubar
são preciosos, únicos, raros.
Vou navegar muito além,
na espera de alguém
sei que ele virá, de outro barco, navio, a nadar,
ao certo não saberei, mas sei que este será o comandante
o piloto por assim dizer, das viagens ao sete mares
contaremos experiências distintas
de uma bebida colorida degustaremos,
frente aos oceanos, eis que compartilharemos
na penumbra das noites, madrugadas vamos gargalhar!
- Nilya-

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