Ao observar a humanidade
vejo o quanto é engraçada,
se doam por algo pelo qual mais se identificam
e formam grupos, com suas devidas especificações
assim é, se doam, se fluem ...
muitas vezes ao conforto e por assim a comodidade.

Sou apenas uma observadora,
aos meus passos não consigo me doar
para um grupo em especial,
pois me identifico com o mundo
não tenho vícios, nem sou tão fã assim ...
me pergunto se caio no jeito "sem graça" de ser?
sou tudo e nada,
sou incomodo sopro
um furacão que se dissipa
sou uma bela flor delicada,
mas posso ser áspera
e difícil de ser encontrada
no meu próprio labirinto a desenhar
por vezes reconhecida
apenas peculiar ...
- Nilya -

Impaciente ...
escolhas não me envolvem
se dissolvem
na minha mente.
- Nilya -

Resolvi REESCREVER ...

Não quero ir atrás ...

não quero cobrar detalhes como os de mais,

quero sorrir e que venha por vir,

sem querer corrigir 

ensinar com afeto 

o vulnerável para o concreto,

quero ser notada

sem querer nada

afago.

- Nilya -

dente-de-leão

Aqueles discursos repetidos
palavras? se dissipam 
feito plumas de um dente-de-leão,
atitudes, tiram me este devaneio
quero um passeio ...
então,
me darás a mão?
- Nilya -

Sopro

Numa conversa a sós ..

quando penso em nós

vem de laço, vem de nogueira

vem mil pensamentos

processados, sozinha

e eu me calo

ou eu falo,

mas não sou ouvida

muito menos entendida

destes versos faço poesia, 

traduzo o meu dia em comparação ao suposto

as pessoas que nos rodeiam

sorriem por nossa suposta aproximação

porém quando se viram

refletem por tudo o que se  passou,

uma novela, uma história ...

afetos, uma re- união,

uma re-corfimação,

 por tudo ao que se passou 

será que sentimento sobrou?

tudo se estagnou, congelou

a essência permanência

se guarda semente para germinar

até quando o vento soprar ..

- Nilya-